domingo, 27 de julho de 2008

Apresentação

Com base na apresentação anterior procurei me preparar para realização desta apresentação. No momento da apresentação fiquei muito nervosa o que interferiu no desenvolvimento da mesma, assim não consegui expor os aprendizados que tive no decorrer do semestre. Ao final da apresentação senti-me arrasada, comparando com a apresentação feita anteriormente.

Quanto aos questionamentos feitos pela banca em relação à apropriação teórica, durante o semestre procurei me dedicar as atividades, leituras, pesquisas, enfim a tudo que foi solicitado, embora com alguns atrasos devido a problemas tecnológicos (o que já foi justificado) não deixei de participar das aulas presenciais e de realizar as tarefas. Reconheço que há muito que melhorar, estou num processo de construção e aplicação dos conhecimentos.

A respeito do que pensava antes e como penso agora, anteriormente não possuía conhecimento acerca desses conceitos como vejo hoje, fui incorporando informações, novos saberes, construindo assim novos conceitos, especialmente no que diz respeito à Espaço e Tempo, percebendo que a evidência centrou-se na interdisciplinariedade.

Quanto à apresentação do grupo, praticamente todas as apresentações voltaram-se aos conceitos de Espaço e tempo, ao plano individual de estudos e as construções e reconstruções pessoais. Em geral todas apresentações foram muito boas, com uso de recursos adequados, houve uma troca de experiências contribuindo significativamente para meu aprendizado.

Comentário retirado do fórum Seminário Integrador IV - Vídeo "Saber e Sabor"

Ao ler os textos disponibilizados, os comentários das colegas, assistir ao vídeo, achei muito interessante esta abordagem de deixarmos a crianças participarem mais ativamente, colocando suas dúvidas, curiosidades, percebe-se que no momento em que há este espaço onde o aluno possa manifestar-se há um estímulo de desenvolvimento da curiosidade e do aprendizado.

As perguntas surgem do próprio ato de pensar, do processo de aquisição e uso da linguagem, do agir e do conviver numa realidade marcada pela pluralidade cultural e técnica, do interesse e da curiosidade de compreender e de construir significados, crenças, conceitos. Portanto os problemas genuínos da educação já estão na experiência da crianças que estão inseridas num contexto sócio-cultural estimulante.

Como coloca Rubem Alves, o segredo da educação é a cabeça dos professores, logo é preciso transformar nossa forma de atuar, reinventar outros métodos, assumindo uma postura de instigadores, problematizadores. Em nossa prática educacional devemos deixar de lado as situações em que apenas passamos o significados dos conteúdos que julgamos certos, não devemos deixar que essa curiosidade infantil morra, temos que alimenta – lá através do envolvimento em diálogo e investigação. Pois estes significados devem ser elaborados, construídos pela criança e não apenas transmitidos por nós.

Classificação e Seriação

Ao estudar os conceitos sobre classificação e seriação num primeiro momento os conceitos ficaram confusos, difícil de definir um do outro, a partir da aula presencial em que foi exposta dúvida quanto aos conceitos construímos junto com o professor uma definição para os conceitos.

Classificação significa separar, agrupar objetos, conforme o critério estabelecido, exemplo: Agrupar objetos por cores, tamanhos, etc.

Seriação significa seguir uma ordem, organizar objetos de acordo com uma ordem estabelecida, exemplo, organizar objetos do menor ao maior.

Comentário sobre o vídeo "Balance"

Não posso deixar de mencionar a atividade relacionada com base no vídeo “Balance”, o tema abordado no vídeo desperta bastante interesse e permite que se faça uma reflexão acerca da relação do homem com a natureza, observando a interferência humana no meio ambiente e suas conseqüências.

No vídeo observa-se como o homem ocupa e relaciona-se num determinado espaço e o que acontece no decorrer do tempo. Os seres humanos representados demonstravam harmonia no espaço que ocupavam, havendo assim equilíbrio. No momento em que imperou o individualismo, a ganância, em que algumas regras sociais não foram obseravadas, a realidade começou modificar, levando ao desequilíbrio.

O vídeo explora o aspecto da coletividade, da participação, da cooperação harmônica e quando se parte para o ter e não para o ser, sem critérios acaba acontecendo o desequilíbrio.

O Ensino de Ciências nas Séries Iniciais

Partindo das leituras, trabalhos entre outros materiais disponibilizados pela Interdisciplina Representação do Mundo pelas Ciências Naturais, minha concepção em relação ao ensino de ciências sofreu algumas alterações.

Percebi que a Ciências que estamos acostumados a ensinar em sala de aula muitas vezes predomina valores, conceitos definidos e apenas transmitidos, as experiências realizadas a ênfase recai sobre as características imediatamente perceptíveis. Em muitas situações seguimos apenas as orientações dos livros didáticos, os problemas investigados não ficam explícitos para os alunos e suas idéias sobre os resultados de experimentos, bem como suas explicações para os fenômenos, não são valorizados.

Agora percebo que o ensino de ciências não é apenas repassar conceitos estabelecidos, mas construir junto com as crianças conceitos acerca dos temas que estão sendo estudados.

O trabalho com os conhecimentos derivados das ciências deve ser voltado para ampliação das experiências das crianças e para a construção de conhecimentos diversificados sobre o meio social e natural. Neste sentido, refere-se à pluralidade de fenômenos e acontecimentos do conhecimento da diversidade de formas de explicar e representar o mundo, ao contato com as explicações científicas e à pluralidade de conhecer e construir novas formas de pensar, sobre os eventos que os cercam.

É importante que os alunos sejam instigados por questões significativas que possam observá-las e explicá-las, construindo assim seus conceitos.

Tecnologias e suas aplicações

Num primeiro momento fiquei curiosa para saber o que iríamos aprender na Interdisciplina de TIC’s, sabendo que a tecnologia esta cada vez mais presente e as crianças estão participando de uma cultura tecnológica cada vez mais diversa, é necessário que saibamos lidar com as tecnologias e façamos dela nossa aliada, diante disso surgiu a necessidade de saber como trabalhar com as tecnologias.

Os primeiros trabalhos foram muito interessantes, confesso que não sabia que poderíamos analisar um software, com leituras, pesquisas e trabalhos percebi que há questões básicas que devemos levar em conta: como ensinamos com tecnologia, o que as crianças precisam saber a respeito dela.

Não podemos resistir ao uso das tecnologias é necessário entender como podemos usá-la para auxiliar nosso fazer pedagógico, muitas vezes a utilização das tecnologias é feita sem imaginação, sem um conhecimento e estudo prévio do que esta sendo utilizado. A interdisciplina proporcionou uma visão bastante criteriosa e criativa. Foi necessário analisarmos softwares, compreender suas características, em que momentos podemos inseri-lo em nossas aulas e como desenvolver um planejamento que tenha ligação com o que esta sendo utilizado.

O software deve facilitar a aprendizagem, fazendo com que o aluno interaja e aprenda, não deve ser apenas algo que produza resultados.

“Os meios digitais como a internet e os jogos de computadores, realmente tem enorme potencial para o ensino, mas será difícil realizar esse potencial se persistirmos em considerá-lo apenas como tecnologias, e não como formas de cultura e comunicação.” (Revista Pedagógica Pátio)

segunda-feira, 16 de abril de 2007